O governador Ronaldo Caiado (UB) vetou o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que pretendia criar uma chamada bolsa-arma para mulheres vítimas de violência no estado. A proposta gerou debate desde sua apresentação, com críticos argumentando que a medida poderia aumentar ainda mais a violência, enquanto defensores afirmavam que permitiriam que as mulheres se armassem poderiam ajudá-las a se proteger.
Como justificativa para o veto, o governo argumentou que o uso adequado de uma arma de fogo é influenciado por vários fatores, especialmente treinamento e controle emocional e psicológico, o que pode ser reduzido em uma pessoa em situação de violência. Além disso, o governo enfatizou que a Polícia Militar já realiza ações por meio do Batalhão Maria da Penha para atender mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
O veto gerou diversas reações entre parlamentares e ativistas de direitos das mulheres. Algumas autoridades argumentaram que o governo deveria estar fazendo mais para proteger as mulheres, em vez de se opor a medidas que poderiam ajudá-las a se defender. Outros elogiaram a decisão, dizendo que permitiriam que as mulheres se armassem seria um risco necessário.
Independentemente do debate, a questão da violência contra as mulheres continua sendo um grande desafio em Goiás e em todo o país. É preciso encontrar soluções eficazes para proteger as vítimas e garantir que elas possam viver livres de violência e medo.
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